Pela metade, jamais!
Não sei amar pela metade; nunca soube. Aliás, não se trata só de amor, mas de qualquer tipo de sentimento. Não sinto nada mais ou menos; ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me pertençe viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água-com-açúcar. Não sei brincar e ser café-com-leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois, ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar... Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer,extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicta que "nada é para sempre". Porque só assim eu me divirto e é só isto que me interessa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário