Pessoas certas não existem. Somos todos errados procurando alguém que aceite nossas imperfeições.
"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz." [Madre Teresa de Calcutá]
Omnia vincit Amor
"Sinto como se não pudesse dizer o que sinto, não que me faltasse palavras e pode até ser que me falte, mas nada como escrever, com uma simples folha de papel, uma caneta de qualquer cor e nada mais que muita imaginação e algum sentimento no coração."
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar, pensei em fugir, para não enfrentar. Sorri para não chorar. Eu sinto pelas coisas que não mudei, amizades que não cultivei, aqueles que eu julguei, coisas que eu falei. Tenho saudade de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo, amigos que acabei perdendo. Mas continuo vivendo e aprendendo
Não era Amor...
-“Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que? Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranquila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto. Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa,avariada. Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? Eu nunca amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor. ”
Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, enxerto sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro para valer não derramo uma lágrima.
Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto. Mas não me leves a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu ou o que penso que eu sou. Nem nós ou que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol.
Quando é impossível, gozo. Quando é permitido, duvido.
Não bebo porque só me aceito sóbria. Não tomo café da manhã, não almoço, vivo de dieta e penso mais do que falo. E falo muito, geralmente no jantar. Nem sempre o que tu queres saber. Eu sei.
Há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.
Se perceberes qualquer tipo de constrangimento, não repares, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E nota bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde tu vês ousadia. Falta de coragem onde tu pensas que é sensatez.
Mas mesmo assim, sempre surge um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas desta vida urbana, desta violência cotidiana, se tu me assaltas, eu reajo.
Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto. Mas não me leves a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu ou o que penso que eu sou. Nem nós ou que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol.
Quando é impossível, gozo. Quando é permitido, duvido.
Não bebo porque só me aceito sóbria. Não tomo café da manhã, não almoço, vivo de dieta e penso mais do que falo. E falo muito, geralmente no jantar. Nem sempre o que tu queres saber. Eu sei.
Há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.
Se perceberes qualquer tipo de constrangimento, não repares, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E nota bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde tu vês ousadia. Falta de coragem onde tu pensas que é sensatez.
Mas mesmo assim, sempre surge um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas desta vida urbana, desta violência cotidiana, se tu me assaltas, eu reajo.
sábado, 12 de novembro de 2011
Abençoados os que possuem amigos, os que
os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade
Ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
(Machado de Assis)
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
(Machado de Assis)
"(...)Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas, não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá. "
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Quem nunca, ficou fazendo planos deitado na cama antes
de dormir ? Quem nunca leu e releu um histórico de msn e lembrou como se fosse
na hora ? Quem nunca viu uma foto e pensou como seria se você tivesse lá ? Quem
nunca quis voltar no tempo pra corrigir o que ficou como medo de fazer ? Quem
nunca precisou ouvir um elogio pra se sentir bem ? Quem nunca falou alguma
coisa e se arrependeu depois ? Quem nunca teve um sonho perfeito e ficou puto
de ter acordado ? Quem nunca ouviu uma música e lembrou de alguém ? Quem nunca
olhou pra o celular achando que era ele e era sua mãe ? Quem nunca ficou bolada
por um motivo ridículo e prometeu que não ia mais gostar de quem te fez sofrer
mas foi em vão ? Quem nunca se iludiu ? Quem nunca teve vontade de sumir e só
voltar quando tudo tivese bem ? Quem nunca viu um filme de romance e quis ser
feliz para sempre ? Quem nunca quis ser feliz pra TODO sempre .
Dizem que mulheres.. Quando são amigas, ficam insuportáveis, porque concordam sempre uma com a outra e não se desgrudam. Há quem diga que as mulheres são falsas e fofoqueiras. A verdade é que é muito bom ter amigas, aquela pra quem você conta absolutamente tudo e sente que foi entendida, aquela que te dá broncas e manda você parar de gostar daquele menino que só te fez mal e se não para de gostar ela ainda te ameaça só para descontrair, aquela que abraçou em silêncio e sentiu você chorar, aquela que ouve quando você está apaixonada e passa horas falando do mesmo assunto, aquela que parece sua mãe, e vive pra te dar conselho, aquela que te deu o conselho certo, que você não ouviu! Aquela que presenciou o maior mico e segura seu braço quando você tropeça, aquela que irrita, mas que você não imagina a vida sem ela, aquela que defende você de tudo e de todos. E tem também As melhores amigas, aquelas, que são SIMPLESMENTE aquelas.
Não é porque não deu certo, com uma pessoa, que com outra não possa dar. A maioria das pessoas sofrem da síndrome do término , tanto de namoro, como de amizade , tanto faz, é sempre assim, acham que não vão encontrar outra pessoa que substitua a que ‘perdeu’ . Bem, substituir não, não vai encontrar mesmo, cada pessoa é insubstituível na nossa vida, mas é possível sim, encontrar alguém que faça seu coração vibrar da mesma maneira, ou até mais. Se pararmos pra pensar, o mundo está repleto de pessoas de todas as formas, gostos e personalidades , que se encaixam ou não com a nossa. Algumas , são parecidas conosco, outras totalmente diferente, e existem aquelas que nos completam , e não são poucas. É preciso tempo para encontrar e reconhecer essas pessoas, mas às vezes é preciso perdermos algumas , pra que outras venham a se encaixar no lugar.
Sobre mim
1. Sou bipolar.
2. Só durmo de bruços.
3. Sou tímida.
4. Eu não conseguiria passar o dia dormindo.
5. Não sinto ciúmes facilmente, mas quando sinto…
6. Minha sinceridade ainda vai me render uma boa surra.
7. Morro de ciúmes, mas não falo.
8. Quando eu pego birra por alguém não tem santo que mude.
9. Sou Vascaína.
10. Adoro passas.
11. Adoro achar trechos de musicas que combinem comigo.
12. Sempre acho que algumas indiretas são pra mim.
13. Amo o frio, odeio o calor.
14. Se fosse pra ter escolhido, gostaria de ter um irmão mais velho.
15. Queria poder viajar todo o Brasil
16. Meu pai e eu temos o mesmo gênio.
17. Minha mãe é a minha força, minha base, minha razão.
18. Não tenho um cachorro (nunca quis ter).
19. Sou extremamente apegada com a minha irmã.
20. Adoro ver Xuxa e brincar com ela.
21. Meu sonho é ser arquiteta.
22. If I aint got you é a minha música, eu não divido com ninguém.
23. Tenho mania de me sentir sozinha.
24. Tenho facilidade em pegar manias e gírias.
25. Adoro meu sorriso.
26. As músicas que eu mais ouço, é porque geralmente me lembra alguém.
27. Horas iguais no relógio me perseguem e eu costumo acreditar nelas.
28. Pequenas coisas me marcam demais.
29. Costumo ficar vendo coisas antigas e morrer de saudade.
30. Eu amo escrever: frases, pensamentos, fanfics, poemas.
31. Queria saber o que realmente passa na cabeça de algumas pessoas.
32. Eu já me apaixonei por melhor amigo e me arrependo disso.
33. Ainda não vivi um amor de verdade.
34. Paciência é uma das virtudes que eu não tenho.
35. Me esforço pra ser uma boa pessoa, pra ser ruim basta eu respirar
2. Só durmo de bruços.
3. Sou tímida.
4. Eu não conseguiria passar o dia dormindo.
5. Não sinto ciúmes facilmente, mas quando sinto…
6. Minha sinceridade ainda vai me render uma boa surra.
7. Morro de ciúmes, mas não falo.
8. Quando eu pego birra por alguém não tem santo que mude.
9. Sou Vascaína.
10. Adoro passas.
11. Adoro achar trechos de musicas que combinem comigo.
12. Sempre acho que algumas indiretas são pra mim.
13. Amo o frio, odeio o calor.
14. Se fosse pra ter escolhido, gostaria de ter um irmão mais velho.
15. Queria poder viajar todo o Brasil
16. Meu pai e eu temos o mesmo gênio.
17. Minha mãe é a minha força, minha base, minha razão.
18. Não tenho um cachorro (nunca quis ter).
19. Sou extremamente apegada com a minha irmã.
20. Adoro ver Xuxa e brincar com ela.
21. Meu sonho é ser arquiteta.
22. If I aint got you é a minha música, eu não divido com ninguém.
23. Tenho mania de me sentir sozinha.
24. Tenho facilidade em pegar manias e gírias.
25. Adoro meu sorriso.
26. As músicas que eu mais ouço, é porque geralmente me lembra alguém.
27. Horas iguais no relógio me perseguem e eu costumo acreditar nelas.
28. Pequenas coisas me marcam demais.
29. Costumo ficar vendo coisas antigas e morrer de saudade.
30. Eu amo escrever: frases, pensamentos, fanfics, poemas.
31. Queria saber o que realmente passa na cabeça de algumas pessoas.
32. Eu já me apaixonei por melhor amigo e me arrependo disso.
33. Ainda não vivi um amor de verdade.
34. Paciência é uma das virtudes que eu não tenho.
35. Me esforço pra ser uma boa pessoa, pra ser ruim basta eu respirar
36. Sou muito intensa em absolutamente tudo que me diz respeito.
37. Muita gente diz que me odiava antes de me conhecer.
38. Algumas passaram a me odiar mais ainda, depois disso.
39. Outras passaram a me amar.
40. Por mim todo final de semana eu iria ao cinema.
41. Acredito em Deus e no Amor.
42. Sou a diferente da família em todos os aspectos.
43. Adoro esmaltes.
44. Já cortei meu cabelo, sozinha.
45. Não falo palavrão na frente dos meus pais.
46. Sinto falta de muita gente da escola.
47. Odeio acordar cedo.
48. Quando estou triste, ouço musicas alegres e me alegro.
49. Não me apego tão facilmente às pessoas.
50. Minha cabeça esquece mais rápido que meu coração.
51. Sempre acho que meus sonhos têm avisos.
52. Sempre penso que era feliz e não sabia.
53. Homem cheiroso sempre chama minha atenção.
54. Acho ridículo garota fútil que precisa de status pra ser feliz.
55. Consigo controlar meus comentários, principalmente maldosos.
56. Sou completamente apaixonada por perfumes.
57. Sinto falta de ficar na rua jogando e brincando.
58. Adoro bancar a idiota pra cima de gente que se acha esperto.
59. Primeiro vem às implicâncias, depois vem a amizade ou o amor. Isso é lei.
60. Tem pessoas que só de olhar eu já sei se são confiáveis ou não.
61. Odeio meus defeitos, quando encontro nas outras pessoas.
62. Conto pros meus melhores amigos quando estou apaixonada.
63. Pessoas efusivas demais, me soam falsas muitas vezes.
64. De idiota, quieta e boazinha só tenho a cara.
65. Se não fosse tão medrosa, seria mais feliz.
66. Detesto criança mimada e cheia de chilique.
67. Confesso que sinto uma saudade enorme de pessoas que não merecem.
68. Tenho os amigos mais especiais do mundo.
69. Odeio mudanças.
70. Tenho tendência a workholic.
38. Algumas passaram a me odiar mais ainda, depois disso.
39. Outras passaram a me amar.
40. Por mim todo final de semana eu iria ao cinema.
41. Acredito em Deus e no Amor.
42. Sou a diferente da família em todos os aspectos.
43. Adoro esmaltes.
44. Já cortei meu cabelo, sozinha.
45. Não falo palavrão na frente dos meus pais.
46. Sinto falta de muita gente da escola.
47. Odeio acordar cedo.
48. Quando estou triste, ouço musicas alegres e me alegro.
49. Não me apego tão facilmente às pessoas.
50. Minha cabeça esquece mais rápido que meu coração.
51. Sempre acho que meus sonhos têm avisos.
52. Sempre penso que era feliz e não sabia.
53. Homem cheiroso sempre chama minha atenção.
54. Acho ridículo garota fútil que precisa de status pra ser feliz.
55. Consigo controlar meus comentários, principalmente maldosos.
56. Sou completamente apaixonada por perfumes.
57. Sinto falta de ficar na rua jogando e brincando.
58. Adoro bancar a idiota pra cima de gente que se acha esperto.
59. Primeiro vem às implicâncias, depois vem a amizade ou o amor. Isso é lei.
60. Tem pessoas que só de olhar eu já sei se são confiáveis ou não.
61. Odeio meus defeitos, quando encontro nas outras pessoas.
62. Conto pros meus melhores amigos quando estou apaixonada.
63. Pessoas efusivas demais, me soam falsas muitas vezes.
64. De idiota, quieta e boazinha só tenho a cara.
65. Se não fosse tão medrosa, seria mais feliz.
66. Detesto criança mimada e cheia de chilique.
67. Confesso que sinto uma saudade enorme de pessoas que não merecem.
68. Tenho os amigos mais especiais do mundo.
69. Odeio mudanças.
70. Tenho tendência a workholic.
Mudança.

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!
Clarice Lispector
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